19 anos depois do lançamento do jogo original para a Xbox 360, PS3 e Windows, prepare-se para voltar a fechar os portões de Oblivion. A Bethesda lançou ontem o “remaster” de The Elder Scrolls IV.
Grande parte do jogo foi reconstruída de raiz, pelo que não é apenas uma renovação cosmética. Tem uma interface de utilizador redesenhada, um sistema de progressão simplificado e muito mais. Na semana passada, uma enorme fuga de informação revelou quase tudo o que havia para saber sobre o há muito falado “remake” de Oblivion. A informação publicada incluía capturas de ecrã e comparações de imagens lado a lado. Um representante do suporte técnico da Xbox até deixou escapar que o jogo seria lançado a 21 de Abril.
A Bethesda faz ontem uma transmissão em directo para revelar oficialmente o “reboot” e, ao que parece, todos os rumores eram verdadeiros, à excepção da data de lançamento. Até algumas das comparações lado a lado parecem ter vindo directamente da apresentação da Bethesda. No entanto, a editora conseguiu fazer-nos algumas surpresas. A mais agradável é que TES: Oblivion Remastered está disponível a partir de “agora mesmo”. E o que é mais surpreendente é que está disponível na maioria das plataformas, incluindo a PlayStation 5.
Considerando que a Microsoft tem mantido a maioria dos títulos mais recentes da Bethesda longe da sua da consola rival da Xbox, é notável que não o tenha optado por torná-lo tornado, pelo menos, um exclusivo temporário.
A Xbox poderá ver o “remake” de Oblivion de forma diferente de novos lançamentos como Starfield e The Elders Scroll VI, que são exclusivos (por agora). Seja como for, é uma jogada inteligente – milhões de proprietários de PS5 vão adquirir este título, o que tem o potencial de aumentar bastante o número de unidades vendidas.
Só pela aparência, há pouca razão para que os fãs não comprem este “remaster” que, aparentemente, foi feito com bastante cuidado, a menos que se revele cheio de “bugs”, uma possibilidade real, dado o historial da Bethesda.
O jogo não recebeu apenas uma nova camada de tinta. O estúdio de “design” Virtuos reconstruiu todos os modelos e ambientes de raiz. A Virtuos disse que usou o motor de jogo de Oblivion como o coração do jogo, enquanto o Unreal 5 produziu a impressionante estética visual e os efeitos especiais. “Aproveitámos quase todas as funcionalidades principais da versão mais recente do Unreal 5”, disse o Produtor Executivo da Virtuos, Alex Murphy.
A Virtuos disse que actualizou muitos elementos de gameplay, como a interface de utilizador e a experiência. A progressão de nível já não é tão instável. No entanto, Murphy não mencionou nada sobre os controlos do jogo. Ignorar a modernização dos controlos seria um erro de principiante, por isso esperemos que a Virtuos se tenha lembrado de algo tão simples, mas fundamental para a experiência do jogador.
Nos fóruns, alguns fãs questionaram se a Bethesda incluiria os dois DLCs de Oblivion, Knights of the Nine e Shivering Isles, ou se os separaria para vender separadamente e promover uma versão premium. Mas, felizmente, Oblivion Remastered inclui todos os DLCs originais. Existe, no entanto, uma versão mais cara, que oferece duas skins para armas e armaduras, um artbook digital e a banda sonora.
The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered está disponível para PC através do Steam e loja Xbox, Xbox Series X|S e PlayStation 5.