O ECG, em relógios inteligentes, permite aos utilizadores ver o seu ritmo cardíaco e saberem se há sinais de fibrilhação auricular, mas nem sempre está disponível em algumas regiões, devido às regras mais apertadas no campo dos recursos de saúde.
Como o electrocardiograma é considerado um meio de diagnóstico, tem de ser aprovado pelas entidades competentes de cada país, neste caso, da UE. Foi isto que aconteceu, por exemplo, com a mesma funcionalidade estreada no Apple Watch Series 4, lançado em Setembro de 2018: só ficou disponível na Europa com a versão watchOS 5.2, em Março de 2019.
Agora, chega a vez de a Garmin conseguir esta autorização. Este recurso pode ser usado em relógios das gamas Venu, Fēnix, Forerruner, Instinct e Vivoactive e permite «registar um ECG de trinta segundos e ver os resultados da sua frequência cardíaca imediatamente no relógio ou, opcionalmente, mais tarde na app Garmin Connect». Tal como acontece com a plataforma da Apple, os utilizadores podem «criar um relatório dos resultados para partilhar com um médico», lembra a marca.
Em termos mais técnicos, a Garmin esclarece que a sua app ECG é equiparada a um «dispositivo médico de Classe IIa ao abrigo do Regulamento para dispositivos médicos da UE (MDR) (UE) 2017/745», sendo capaz de «registar um ECG semelhante a um ECG de derivação I e detectar a presença de fibrilhação auricular ou ritmo sinusal normal».
No que respeita à sua utilização, a Garmin diz que esta funcionalidade se destina «apenas a adultos com idade igual ou superior a 22 anos. A marca preparou uma página no seu site que explica com mais detalhes a forma de funcionamento desta app.