Durante o Lenovo Tech World 2024, que está neste momento a acontecer em Madrid (Espanha), e onde a PCGuia está presente, a empresa dona da Motorola definiu a estratégia para a reentrada em Portugal. Andrea Monleon, general manager da marca para a Península Ibérica, quer 10% de quota de mercado até ao final de 2025.
«Trabalhámos a fundo nos últimos meses para entrar em Portugal e temos uma grande ambição para este mercado. Vamos ter uma equipa local e já estamos nas principais operadores e lojas. Viemos para ficar», disse a general manager.
A entrada em Portugal (nos últimos dez anos, esta é, pelo menos, a terceira vez que a Motorola volta ao mercado português) será mesmo a principal aposta da marca que pertence à Lenovo desde 2014. A empresa quer replicar o desempenho que teve em Espanha durante os último ano, onde entre o primeiro trimestre de 2023 e o segundo de 2024 subiu de 1,6 para 6,4%.
«A nossa ambição para Portugal é a mesma que temos em Espanha: 95% dos smartphones que vendemos no mercado espanhol vão estar à venda nas lojas portuguesas. Vai ser fácil chegar aos 10%, porque a marca é reconhecida em Portugal e sentimos que há ganas das lojas em vender os nossos smartphones e dos clientes para os comprar», disse Alberto Ruano, director-geral da Lenovo Iberia.
Em Portugal, a Motorola vende as gamas Moto G, Moto E, Edge e Razr com várias versões para cada um dos modelos – os preços variam entre os 60 e os 1000 euros. Os destaques da oferta da marca são o dobrável Razr 50 Ultra (cujo teste pode ler na PCGuia de Janeiro, já nas bancas), o Edge 50 Pro e o Moto G85 5G. Em Portugal, os smartphones estão à venda na Meo, Vodafone, Worten, Fnac e Rádio Popular.