O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) deu razão a um recurso interposto por um tribunal austríaco, onde o activista de questões de privacidade Max Schrems contestou a forma como o Facebook faz a recolha e guarda dados pessoais para usar em anúncios.
Hoje, esta entidade da UE decidiu que as redes sociais, como o Facebook, «não podem continuar a utilizar indefinidamente as informações dos utilizadores para fins publicitários», escreve o TechCrunch.
Segundo o TJUE, há um «limite sobre o tempo que os dados pessoais podem ser mantidos», limite este que «deve ser aplicado para cumprir os princípios do Regulamento Geral de Proteção de Dados». Lembre-se que as empresas que não cumprirem estas regras podem ser alvo de multas que podem chegar até aos 4% do «volume de negócios anual global».
Em declarações ao TechCrunch, Matt Pollard, um porta-voz da Meta, diz que a empresa está a «aguardar a publicação do acórdão do Tribunal» e que, só depois disso irá, «partilhar mais informações». No entanto, o responsável lembra que a Meta «investiu mais de cinco mil milhões de euros» para «melhorar a abordagem à privacidade» das suas redes sociais.