O objectivo é fazer com que seja possível fazer um «diagnóstico mais fácil e mais rápido de muitas doenças, como a depressão ou reacções físicas não-esperadas ao stress crónico». Para isso, a Universidade de Coimbra junta-se à polaca IQ Biozoom na investigação de um «biossensor portátil» para «medir a concentração de cortisol na saliva».
Neste grupo, que foi criado pela EIT Health (uma organização europeia que promove sinergias e projectos de inovação entre o ecossistema de saúde europeu), cabe ainda o Instituto Nacional de Metrologia Tubitak (Turquia).
«A perspetiva de um projecto conjunto de investigação baseado numa tecnologia extremamente interessante, que está hoje na vanguarda da ciência moderna, interessou-nos muito», diz Inês Rosendo, investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Esta responsável aponta ainda um dos grandes objectivos desta parceria: «Temos expectativas altas na validação clínica de uma nova tecnologia, sobretudo em relação a uma área tão importante nos dias de hoje como é a questão do stress e da monitorização não invasiva do cortisol».
A IQ Biozoom tem várias soluções de «diagnóstico doméstico não invasivas» e começou, este ano, a juntar-se a «centros científicos de renome mundial» para fazer investigação nesta área – a universidade portuguesa é, assim, um dos seus mais recentes parceiros.
«Graças à Universidade de Coimbra, teremos acesso a uma excelente base de investigação que permitirá a validação clínica efectiva dos nossos dispositivos. Esta colaboração permitirá a validação clínica das nossas inovações e a colocá-las efetivamente no mercado, contribuindo para um melhor diagnóstico em casa» conclui Jakub Kaczmarski, CTO da IQ Biozoom.