Antes de tudo, um pequeno contexto: a 19 de Janeiro, uma editora independente, a Pocketpair, lançou um jogo para Windows e Xbox chamado Palworld que mistura a mecânica de jogo de Fortnite com o conceito de vários jogos Pokémon – domesticar e treinar pequenos monstros.
Em menos de uma semana, o jogo (que actualmente está com 10% de desconto e custa 26,09 euros) vendeu mais de oito milhões de cópias, acabou por se tornar viral e conquistou uma série de fãs dos jogos Pokémon, que viram aqui a evolução que os títulos originais não tiveram.
Como seria de esperar, começou a haver comparações entre os monstros de Palworld e os Pokémon, nas redes sociais; isto levou mesmo a Pokémon Company a ter de fazer uma declaração para esclarecer a sua posição relativamente ao jogo da Pocketpair.
«Não demos autorização [em referência à Pocketpair] para usar a propriedade intelectual ou os activos Pokémon. Vamos investigar a situação e tomar as medidas adequadas», disse a empresa, detida pela Nintendo.
Na altura do lançamento de Palworld, o CEO da Pocketpair, Takuro Mizobe, já tinha sido confrontado com estas semelhanças, tendo dito que o jogo se parecia mais com Ark Survival que com os títulos Pokémon.
Quem ainda não reagiu a este lançamento foi a Epic Games, cuja mecânica de jogo (construção, armas) também acabou por ser copiada pela Pocketpair: lembre-se que, recentemente, esta editora fez uma parceria com a LEGO para criar um novo jogo dentro do seu universo que, basicamente, é uma imitação de Minecraft.