Se há tipos de gadgets que saem todos os meses, são os relógios/pulseiras inteligentes para desporto. A Fitbit é uma das marcas que ficou conhecida por inovar neste tipo de solução e, agora, faz parte da Google. A pulseira Charge 6 é uma das mais recentes a ficar disponível e apresenta-se como uma solução simples para quem não quer ter um equipamento muito chamativo no pulso. Isto só vai acontecer pelo facto de parecer que temos uma pulseira lançada há dez anos, no que diz respeito ao aspecto. A Charge 6 tem um ar bastante datado para um dispositivo deste género, com uma pulseira larga e um módulo algo espesso, onde o ecrã de cerca de uma polegada nem ocupa a totalidade do mostrador. Há, definitivamente, opções com um design mais agradável.
Apesar de ter muitas e úteis opções de análise corporal (electrocardiograma, frequência cardíaca, análise do sono, níveis de oxigénio no sangue), assim como reconhecimento de quarenta tipos de exercícios físicos, este tracker sofre de um mal. Interagir com o ecrã, sensível ao toque, é, no mínimo, desafiante: muitas vezes, os menus não deslizaram, houve toque inadvertidos por isso mesmo e os menus estão organizados de uma forma que nos pareceu confusa, com muitos botões onde temos de tocar demasiado pequenos.
Aqui, a marca foi ambiciosa demais para o tamanho de ecrã disponível. Contudo, destacamos um recurso que ainda não tínhamos experimentado noutros dispositivos semelhantes: a análise EDA, para medir padrões de stress, em que temos de apertar as laterais do relógio com dois dedos, durante três minutos, sem fazer qualquer movimento – apenas respirar.
Em sentido contrário ao hardware, está o software: a app que temos de instalar para tirar o máximo partido da Charge 6 tem uma interface agradável, com menus intuitivos e gráficos fáceis de perceber.
Distribuidor: Google
Preço: €159,95