Segundo uma patente registada pela Intel (ver aqui), a próxima geração de processadores Intel Core Meteor Lake utilizará uma arquitectura verdadeiramente híbrida, sendo esta constituída por diversos módulos, cinco no total: Processador (CPU), SoC, processador gráfico (GPU), I/O e substrato base.
Será, no entanto, nesse substrato base que se encontra a grande novidade deste processador, pois esse substrato poderá servir de lar para um novo nível de memória cache, actualmente designado de cache Adamantine, que tem a vantagem de poder utilizar grandes capacidades (entre 128 a 512 MB), como de poder ser acedida por qualquer módulo, ao contrário da cache L3, que é exclusiva do CPU.
Segundo a patente da Intel, essa memória cache adicional terá como principal função acelerar o arranque do sistema, bem como adicionar novas funcionalidades de segurança, não só ao CPU como a outros módulos, evitando potenciais ataques aos mesmos. Segundo o diagrama aplicado na patente, o CPU representado utilizará dois núcleos Redwood Cove (núcleos P)e oito núcleos Crestmont (núcleos E), o que deixa antever tratar-se de um SoC para dispositivos mobile, e não para sistemas desktop.