Uma equipa de cientistas da Pritzker School of Molecular Engineering, sediada na Universidade de Chicago, desenvolveu um protótipo de um ecrã OLED, que pode ser dobrado, esticado e torcido, sem perder as suas propriedades. Segundo a equipa, este ecrã pode ser esticado até chegar a duas vezes o tamanho original, sem comprometer a sua durabilidade.
O material em questão é muito parecido com borracha transparente. Quando é aplicada corrente eléctrica, aparece uma imagem ou um padrão. Quando está ligado, o material parece perder a transparência, devido ao nível de luminosidade.
Esta descoberta não foi feita por mero acaso, como aconteceu com outras descobertas científicas. O objectivo inicial a que a equipa da Pritzker School of Molecular Engineering foi o de desenvolver um tipo de borracha flexível, capaz de emitir luz.
Um dos membros da equipa já tinha trabalhado num projecto para a criação de chips que podem ser dobrados e esticados. Este novo material é mais um passo na direcção da criação de versões de todos os componentes de um computador que possam ser esticados.
Neste momento, o protótipo é muito pequeno e apenas consegue reproduzir duas cores (verde e branco). O passo seguinte é aumentar a quantidade de cores que podem ser reproduzidas. Para além disto, apesar de o dispositivo estar a par da tecnologia OLED actual, no que respeita a eficiência, a equipa tem o objectivo de melhorar o desempenho.
No futuro, para além de smartphone dobráveis, esta tecnologia pode ser aplicada a dispositivos wearable ou dispositivos médicos e tem o potencial de reduzir bastante o custo deste tipo de hardware.