Foi através da página BleepingComputer que a Acer confirmou terem acedido a (pelo menos) um dos seus servidores internos no passado mês de Fevereiro, ao qual foram copiados cerca de 160 GB de informação contida no interior dos mesmos.
Segundo a Acer, a informação acedida é de pouca importância, já que o servidor em causa pertencia a uma rede de servidores de informações técnicas para as equipas de assistência técnica, pelo que grande parte dos dados armazenados são manuais técnicos, ferramentas de software, BIOS, ROMs, ISO de recuperação, documentos técnicos e outros.
O hacker acredita, no entanto, que nesses 160 GB de dados roubados, nos quais 2869 ficheiros estão distribuídos por 655 pastas, encontram-se informações importantes, como documentos confidenciais da empresa.
Até ao momento não foi divulgado qual o valor de venda desses documentos, com o hacker a pretender vender a quem licitar o maior valor. Sabe-se apenas que exige que o pagamento seja efectuado em XMR (Monero), e que o negócio deverá incluir um intermediário, para evitar a identificação do hacker.
Recordamos que não é a primeira vez que a Acer é invadida, tendo em 2021 sido invadida por duas vezes, em Março e Outubro, com dois ataques de Ransomware, tendo a mesma pago cerca de 50 milhões de dólares para evitar a divulgação dos 60 GB de dados roubados dos seus servidores.