A empresa francesa de materiais de construção e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto juntaram-se para desenvolver um projecto de impressão 3D com argamassa cimentícia Weber 3D 160-1.
O objectivo passa por «imprimir modelos construtivos à escala real» com recurso a uma impressora 3D; as duas parceiras estão ainda a desenvolver um estudo para perceber como é que esta tecnologia pode «modernizar a indústria da construção».
Esta impressora 3D consegue criar estruturas com um volume máximo de 3 x 3 x 6 metros cúbicos, que serão «testadas no âmbito da utilização da tecnologia de fabrico aditivado na construção», com foco na «sustentabilidade, no comportamento térmico e na reabilitação dos edifícios», um dos principais valores da Saint Gobain.
Os testes que estão a ser feitos avaliam ainda a compatibilidade das estruturas criadas com a impressora 3D com os «restantes componentes do sistema construtivo», como janelas em vidro e canalização, por exemplo.
Neste projecto entram ainda a Universidade Técnica de Eindhoven TUe e o MIT Portugal, que se candidataram para desenvolver «argamassas 3D com resíduos de mármore» e um «projecto no âmbito da impressão 3D de blocos térmicos».
A Saint Gobain já tinha uma empresa dedicada à impressão de estruturas em cimento, a Weber, que dá precisamente o nome ao tipo de argamassa usado neste projecto com a FEUP.