Este mês temos mais uma crise no mundo das criptomoedas e mais uma possível lei europeia, agora contra os streams piratas em directo.
A aliança de grupos e empresas que tem direitos sobre os directos, principalmente de eventos desportivos, coordenaram-se para exigir à União Europeia uma nova lei que permita que as transmissões ao vivo sejam retiradas minutos após a detecção e notificação subsequente.
Como resposta, a Comissão Europeia chutou o assunto para o final de 2023, classificou-o como uma recomendação não-legislativa e disse que também que vai seguir o artigo 225 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, «oferecendo ferramentas para combater a transmissão ilegal de eventos ao vivo, em particular eventos desportivos». Gostava de saber, mais uma vez, como querem fazê-lo sem violar a privacidade de todos e sem violar o RGPD.
Já sobre as criptomoedas, este mês voltaram os arautos da desgraça, porque o valor caiu e porque a FTX abriu falência. Claro que as moedas vão continuar, ora com um valor mais baixo, ora com um mais alto.
Quanto às empresas que andam à volta das criptomoedas, não percebo como é que querem ter uma plataforma descentralizada, mas, depois, as pessoas confiam em empresas que, no fundo, centralizam estas mesmas moedas. Se querem ter bitcoins, mesmo que as comprem, usem carteiras nos vossos próprios PC.