A Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (ESFL) não tem dúvidas: é assim que vai ser a «sala de aula do futuro»: com «robôs, braços robóticos e outros dispositivos».
Para já, este ainda não vai ser o padrão nesta escola, uma vez que apenas vai ser feita uma exposição «sobre ambientes inovadores de aprendizagem», com dispositivos orientados para a educação STEAM (ciência, tecnologiaengenharia, artes e matemática), para que tenhamos uma ideia deste conceito.
A parceira tecnológica da ESFL é a Beltrão Coelho, que já comercializou robots para alguns restaurantes nacionais, onde servem às mesas.
Um dos destaques desta mostra de tecnologia escolar são, precisamente, os robots: na ESFL vai estar o Kubo (imagem de destaque), cujo objetivo dar uma «introdução à programação desde o ensino pré-escolar»; além deste, e apenas como demonstração, vão estar os Cruzr e Temi.
O primeiro é um modelo que consegue detectar rostos e interagir com as pessoas; o segundo, é um robot de «alta performance ao nível da telepresença e teleconferência, capaz de acompanhar o utilizador enquanto este se movimenta».
A exposição da ESFL conta ainda com kits de programação SAM Labs, kits de robótica Weemake que têm um software de programação gráfica e em Python; a plataforma Dobot, que junta «braços robóticos, carros robôs programáveis e impressoras 3D»; os óculos Class VR; e painéis interactivos que permitem «tirar notas, circundar e pintar directamente no ecrã».
«O nosso envolvimento e parceria com as escolas nestes projetos é total e queremos continuar a sensibilizar a comunidade escolar para um uso responsável da tecnologia», assume Bruno Coelho, responsável pela divisão de robótica da Beltrão Coelho.
A exposição de tecnologia acontece já esta semana, dias 23, 24 e 25 de Novembro. De momento, não há informação sobre quando é que todos estes recursos vão ficar disponíveis em ambiente real na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, mas é provável que possa acontecer durante 2023.