A marca portuguesa Sical, que actualmente pertence à “esfera” da multinacional Nestlé, anunciou um novo café, com origem no Brasil, em que todo o processo está na blockchain.
«Somos a primeira marca portuguesa a lançar um café com esta tecnologia», sublinha a Sical – a vantagem, segundo a marca, é permitir a qualquer pessoa fazer a «rastreabilidade do grão de café desde a sua origem até à chávena».
Para isso, é preciso ler o código QR que vem nas embalagens do Sical Blockchain, Limited Edition Brasil Single Origin. «Pela primeira vez, o consumidor tem visibilidade sobre todo o processo, desde a cafeicultura ao transporte, torrefacção e embalamento, para se sinta seguro com a sua escolha de café».
Contudo, a venda de café cujo processo de produção está na blockchain não é uma novidade, em Portugal: este Verão, o Auchan já tinha anunciado um produto igual, os Bio Honduras e México, também com um QR Code que torna possível conhecer, com «total transparência origem dos cafés» e fazer a sua «rastreabilidade». Aliás, o Auchan já tem, em Portugal, vários produtos alimentares com este conceito.
Mas há outro exemplo deste tipo de parceria tecnológica com marcas de café: em 2020, o Massimo Zanetti Beverage Group já tinha anunciado a gama Segafredo Storia, igualmente com blockchain. Contudo, apesar de, na altura, ter sido prometida a sua comercialização no País, o produto nunca chegou ao mercado nacional, confirmou à PCGuia fonte desta empresa.
Com o processo auditado e certificado pela «Rainforest Alliance e pela IBM Food Trust», o Brasil Single Origin da gama Sical Blockchain é um café com um «corpo médio e equilibrado, com notas torradas e noz». Esta edição limitada vem em embalagens de 200 gramas e custa 3,74 euros.