Por menos de duzentos euros, ficamos com um relógio capaz de analisar dezenas de desportos e tipos de exercícios e que até pode detectar quando estamos a correr ou a caminhar, por exemplo. É um bom negócio? Sim, mas como é habitual neste tipo de gadgets, só vamos conseguir tirar o máximo partido das funcionalidades se usarmos um smartphone Android; nos testes que fizemos com iOS, há ferramentas que falham, como o facto de não podermos usar o relógio para fazer chamadas (não reconhece, sequer, o histórico) ou de o recurso para tirar fotografias remotamente começa a mexer no volume do iPhone. Erros assim não deviam fazer parte deste tipo de equipamentos, até porque muitos deles são alternativas para quem não pode (ou não quer) comprar um Apple Watch.
Com as capacidades típicas deste tipo de relógio (análise de sono, dos níveis de stress, hidratação, sedentarismo, análise cardíaca e de oxigénio no sangue), o S1 Active tem ainda um botão que permite aceder à lista de exercícios/desportos, para começarmos a monitorizar uma sessão de treino, o que facilita e muito esta tarefa. As apps que servem para fazer a gestão e recolher dados das actividades são um dos elementos que ditam sucesso deste relógios e, neste caso, a Mi Fitness é simples, apresenta bem a informação e é fácil de navegar.
Em relação à autonomia, o S1 aguenta-se bem durante uma semana com três a quatro treinos de uma hora, em paralelo com uma utilização normal – aqui, até podemos “incluir” o modo de ecrã (tem 1,43 polegadas Amoled) sempre ligado, cuja influência é muito reduzida no desempenho da bateria.
Nota: 3/5
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