O estudo Generation Game promovido pela empresa de segurança russa Kaspersky e pela consultora Savanta põe a nu as principais “ameaças” no mundo do gaming, identificadas pelos próprios jogadores.
Ter jogado com batoteiros (cheaters) é a queixa principal dos inquiridos (5031 jogadores, de dezassete países), já que 33% disse já ter enfrentado pessoas que usaram vantagens ilegais em jogos online.
Rússia é o país onde há mais bullying
Algumas das batotas mais populares são, por exemplo, o wallhack (ver a através de paredes) ou o auto aiming (que permite dar tiros certeiros, uma vez que a arma é apontada de forma directa aos inimigos) – ambas são muito usadas em FPS.
Depois, 31% disse que já sofreu de ansiedade a jogar e 21% apontou já ter sido vítima de esquemas (por exemplo, comprar chaves de jogos em sites duvidosos que não funcionam).
O bullying foi apontado por 19% dos inquiridos e a Rússia é onde os jogadores se sentem mais ameaçados, uma vez que 44% das pessoas que dizem já ter sofrido com este problema eram deste país.
Roubo de identidade no fim da lista
A situação menos apontada do estudo é o roubo de identidade, referido apenas por 12% dos jogadores que participaram neste estudo da Kaspersky e da Savanta.
Segundo a empresa russa, este problema pode equivaler a mais de 280 mil milhões de euros – este valor foi apurado com base no valor médio de uma conta Steam, que segundo as duas empresas é de 1570 euros.
O Generation Game conclui ainda que 28% dos inquiridos nunca foi alvo de qualquer uma destas situações. O estudo completo pode ser lido aqui.