É este o projecto da Bosch e da Ceres Power, uma multinacional especialista no desenvolvimento de células de combustível low-cost de próxima geração. Se tudo correr como prevista pelas duas empresas, daqui quatro anos (2024) será iniciada a produção em «larga escala».
Quando uma célula de combustível estacionária destas estiver implementada, será capaz de gerar 200 MW, o que servirá para fornecer electricidade a «quatrocentas mil pessoas», ou seja, sensivelmente a população do Porto.
Para chegar a esta realidade, o investimento, segundo a Bosch, será de «centenas de milhões de euros». O objectivo é ter uma célula de óxido sólido (SOFC) que consiga fazer a oxidação de um combustível para produzir energia. A empresa diz que a eficiência geral da sua proposta é de «mais de 85%», o que é «claramente superior a qualquer outro conversor de energia».
Neste momento já foi criado com sucesso um protótipo desta célula que, de acordo com Bosch e Ceres Power, deverão ser instaladas em «pequenas centrais eléctricas» quer servem «cidades, fábricas e comércio, data centers e infraestruturas de carregamento de veículos». Ainda segundo a Bosch, o mercado das células de combustível deverá atingir «um volume de vinte mil milhões de euros até 2030».