A primeira metade do ano foi dominada pelo período de confinamento, que obrigou alunos e professores a usarem plataformas educativas online para aulas e estudar. E, tal como aconteceu com as ferramentas usadas no teletrabalho, também estas foram um dos alvos preferidos os hackers.
Segundo a Kaspersky, houve um aumento de «no mínimo» de 350% por mês (foi este o valor de Março) nos ataques DDoS durante o primeiro semestre do ano, comparando com o mesmo período de 2019. Um ataque DDoS tem como objectivo «sobrecarregar uma rede até que o servidor falhe».
A empresa diz que este tipo de ataque «envolve uma botnet – uma série de computadores infetados – que podem executar tarefas em simultâneo» e explica o que está em causa: «Os ataques DDoS são particularmente problemáticos porque podem durar desde alguns dias a algumas semanas, causando perturbações nas operações das organizações e – no caso de recursos educativos – impedir aos estudantes e aos colaboradores o acesso a materiais críticos».
O mês em que a Kaspersky concluiu ter havido um maior aumento de ataques foi em Janeiro de 2020: mais 550% em relação ao mesmo mês de 2019.