O RADAR (Robô Autónomo para Desinfecção em Ambiente hospitalaR) começou a ser usado no Hospital de São Martinho (Valongo). Este robot usa «sensores e lâmpadas ultravioletas para desinfectar espaços contaminados com COVID-19».
Criado em conjunto pelo INESC TEC, pela FEUP, pelo Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) e pelo próprio Hospital de São Martinho, o RADAR foi testado esta semana e «navegou de forma autónoma em salas e corredores do bloco operatório do hospital, monitorizando a presença de pessoas no ambiente».
Segundo os responsáveis, o RADAR consegue fazer a desinfecção do ar e de superfícies com eficiência de até 99,9%, «prevenindo e reduzindo a transmissão de doenças infecciosas causadas por microrganismos». Contudo, nestes testes, foram usadas lâmpadas fluorescentes em vez de ultravioletas, por razões de «segurança».
Entre as vantagens do RADAR, face a uma desinfecção comum, está a «redução da exposição dos prestadores de serviços a produtos tóxicos e corrosivos e não deixar resíduos químicos». O robot também não precisa de «entrar em contacto com objectos e não acelera o processo de corrosão em metais».