O novo estudo realizado pela Kaspersky descobriu que, no que diz respeito à Internet, alguns pais preferem adoptar medidas preventivas do que confiar nas escolhas dos seus filhos.
Alguns indícios revelam que o facto de os pais falarem abertamente com os seus filhos sobre como navegar em segurança na Internet tem resultados efectivos no seu comportamento. Por isso, dois terços (67%) dos pais concordam que, de alguma forma, os filhos estão conscientes dos riscos online.
No entanto, a juntar a estas conversas importantes, os pais podem ser levados a adoptar uma abordagem proactiva para descobrir o que é que os seus filhos estão a fazer enquanto estão online.
Por exemplo, 50% dos mesmos verificam manualmente os dispositivos dos filhos – incluindo o histórico do browser – depois de terem sido usados. Este comportamento pode resultar do facto das crianças esconderem a sua actividade na Internet ou terem desobedecido às ordens dos seus pais.
Alguns pais chegam, inclusive, a utilizar técnicas de “digital grounding”, proibindo os seus filhos de utilizar os dispositivos se desobedecerem às suas ordens. Ainda assim, cerca de metade dos pais (52%) estabelecem limites de tempo para os seus filhos utilizarem os dispositivos com ligação à Internet.
Por outro lado, mais de um terço (35%) já instalaram ferramentas de controlo parental nos aparelhos dos seus filhos, de forma a restringir ou a limitar o uso da Internet ou, ainda, para monitorizar todos os detalhes das pesquisas realizadas.
Quase um terço (30%) dos pais utiliza, inclusive, as ferramentas de controlo parental já desenvolvidas para consolas de jogos, por exemplo, para garantir que os seus filhos estão seguros. Do mesmo modo, 30% utiliza as definições dos routers da sua casa para desligar o acesso à Internet após um período de tempo definido.
“O nosso estudo permitiu concluir que os pais estão conscientes e cautelosos de que dar conselhos aos seus filhos pode, nem sempre, ser suficiente para garantir que eles têm em conta os potenciais riscos de navegar na Internet; muitos dos pais chegam, inclusive, a utilizar apps para controlar o conteúdo e o tempo despendido com um dispositivo. Por isso, encorajamos os pais a pôr de parte quaisquer suspeitas que possam ter sobre os hábitos online dos seus filhos e a ter um diálogo aberto com eles sobre a necessidade de terem maior controlo sob as suas actividades na Internet”, referiu Marina Titova, Responsável de Consumer Product Marketing na Kaspersky.