Se ainda usa soluções como passwords, código de utilizador ou um padrão para desbloquear os seus dispositivos, está na altura de para mudar para soluções mais sólidas, como a leitura de impressões digitais ou o reconhecimento facial, para garantir a segurança dos seus dados.
Actualmente, são poucos os smartphones, tablets e computadores que não trazem estas soluções de autenticação, em especial os dispositivos profissionais e empresariais, onde a segurança dos dados é prioritária.
Impressão digital
A autenticação por impressão digital é a solução mais utilizada, por tirar partido de um elemento único por utilizador, a impressão digital dos dedos. Existem, hoje, dois tipos de leitores de impressão digital massificados: os antiquados leitores ópticos e os modernos sensores capacitivos.
Os leitores ópticos, muito utilizados nos antigos computadores portáteis empresariais, recorriam a um sensor de imagem que registava as irregularidades da superfície do dedo do utilizador. Porém, deixaram de ser usados por poderem ser facilmente enganados com uma fotografia de alta resolução da impressão digital.
Estes sistemas foram substituídos pelos sensores capacitivos, mais compactos, razão pela qual proliferaram nos dispositivos móveis como smartphones e tablets. Estes reconhecem a superfície da impressão digital através da medição de pequenas descargas eléctricas, de acordo com as irregularidades de um dedo.
Reconhecimento facial
Uma solução que tem vindo a crescer em popularidade são os sistemas de reconhecimento facial, que começam a ser usados em computadores portáteis com Windows 10 (tecnologia Windows Hello) e nos smartphones (como o Face ID, da Apple).
Embora sejam de dispositivos e fabricantes distintos, estes sistemas de autenticação por reconhecimento facial utilizam o mesmo princípio de funcionamento: um sistema de projecção de imagem na cara do utilizador para criar profundidade, sendo o resultado captado pelas câmaras.
No caso do Face ID , são projectados milhares de pontos que criam um esquema da face do utilizador, sendo o modelo tridimensional captado pela câmara de infravermelhos. Já no caso da Microsoft, é projectado uma luz infravermelha, sendo o resultado captado posteriormente pela câmara, que determina o modelo tridimensional da face do utilizador através da medição de profundidade pelo sombreado do feixe de luz de infravermelhos. Em ambos os casos, a informação do modelo do utilizador está encriptada no próprio dispositivo, sendo impossível de aceder ao mesmo.