Criada por Sérgio Cardoso e Eduardo Covelinhas, a startup nasceu «depois de uma volta pelo mundo do Eduardo e a necessidade de ter uma forma divertida e simples de conhecer a cidade sem a necessidade de pré-conhecimento da mesma», referem os empreendedores.
A ideia foi testada pelos dois fundadores «com papel e caneta, em Belém» que depois se candidataram à segunda edição da Tourism Innovation Competition, uma competição internacional promovida pelo Turismo de Portugal e The Lisbon MBA, onde foram vencedores.
A Strayboots Europe oferece uma experiência mobile em que as equipas exploram a cidade, desde museus a monumentos, passando por lojas e pontos culturais relevantes. Há cerca de trinta e cinco desafios que podem ser questões ou tirar fotografias.
Os participantes têm um mapa interactivo, um live chat para comunicarem entre si, um live leaderboard para saberem as pontuações e há também apoio online para quem se sentir perdido. Quem ganhar mais desafios, ganha o jogo e chave para o sucesso «é o trabalho em equipa».
Importância do investimento
Eduardo Covelinhas releva que o grande salto aconteceu quando fizeram «a parceria com a Strayboots nos Estados Unidos» e com «a definição do plano com a Portugal Ventures», que se materializou num investimento de 350 mil euros focado na actividade de team building.
A Strayboots Europe está, actualmente, em treze cidades (Lisboa, Porto, Londres, Manchester, Liverpool, Birmingham, Brighton, Edimburgo, Glasgow, Dublin, Frankfurt, Colónia e Hamburgo) mas, para estes empreendedores, as perspectivas são «chegar a quarenta cidades europeia em três anos». Entre a próximas cidades a que a startup quer chegar estão «Paris, Roma, Berlim e Zurique».
Para esta expansão, o apoio «da Portugal Ventures é fundamental», dado que sem este “empurrão” o crescimento «seria muito mais lento», indica Eduardo Covelinhas. Mas a ambição é grande e o «objectivo é aumentar rapidamente o footprin tem mercados europeus estratégicos, para fazer da Strayboots Europe a empresa ‘número um’ na Europa em serviços de team building», acrescenta Marta Gomes, a CEO da startup.