No inicio deste ano, a Intel apresentou uma gama de chips baseado na arquitectura Kaby lake que combina uma CPU da empresa e um processador gráfico da AMD, ligados através de uma tecnologia proprietária. Embora sejam componentes desenhados para mini PC ou dispositivos 2-em-1, foram considerados o primeiro passo para a Intel começar a combater a dominância da Nvidia no mercado dos processadores gráficos.
A contratação pela Intel de Raja Koduri, o antigo chefe de desenvolvimento da divisão Radeon da AMD é prova que a Intel está mesmo interessada em investir no desenvolvimento de produtos dedicados para gráficos.
Agora chegou a público a informação que a Intel está a desenvolver mesmo dois GPU com os nomes de código Arctic Sound e Jupiter Sound, que estão programados para serem lançados em 2020.
Bonus: Apparently @Rajaontheedge is redefining Arctic Sound (first Intel dGPU), was originally targeted for video streaming apps in data center, but now being split into two: the video streaming stuff and gaming. Apparently wants to “enter the market with a bang.”
— Ashraf Eassa (@TMFChipFool) 6 de abril de 2018
Ambos serão unidades integradas com o processador, tal como o que foi anunciado na CES 2018, mas o Artic Sound terá também uma versão em placa gráfica separada. O primeiro a chegar ao mercado será o Arctic Sound. O GPU Jupiter Sound virá mais tarde apenas sob a forma de uma combinação de CPU com GPU. Para além disto não há quaisquer detalhes técnicos acerca dos novos GPU da Intel.
Ao longo do tempo a Intel tentou entrar no mercado das placas gráficas, mas sem o sucesso das rivais. A primeira gráfica Intel a chegar ao mercado foi a i740 em 1998 e a mais recente foi a Xeon Phi em 2012, que utilizava 60 processadores x86 para tarefas de processamento gráfico.
Em 2017, o mercado das placas gráficas esteve (mais uma vez) dividido entre a Nvidia com 70% e a AMD com 29,8% de quota.