Já lhe demos a conhecer a Nvidia GeForce GTX 1080 Ti, um verdadeiro “canhão” de placa gráfica, que promete muito, e cumpre, em termos de desempenho.
O modelo testado na altura foi o Strix, que oferece um desempenho ligeiramente superior à versão de referência, como a Founders Edition, por utilizar um dissipador mais eficaz, que permite aos engenheiros da Asus aumentar ligeiramente a velocidade de funcionamento do GPU e das memórias, garantindo assim maior desempenho de fábrica.
Neste caso em concreto testámos a versão Poseidon da GTX 1080 Ti que, conforme poderá estar recordado das anteriores gerações de placas gráficas da Asus, recorre ao reconhecido sistema de arrefecimento híbrido.
Poseidon
Poseidon era o conhecido deus grego dos mares, estatuto perfeito para servir de inspiração a esta linha de placas gráficas da Asus, por permitirem o arrefecimento dos componentes através de um dissipador híbrido, que pode funcionar como bloco de água num circuito de watercooling.
Recorrendo a uma enorme base em cobre, que permite arrefecer, tanto o GPU, como os chips de memória e os componentes do circuito de alimentação, este está ligado, não só à enorme área de dissipação em alumínio, que é arrefecida por duas ventoinhas de alto débito, como dispõe de um canal que permite a passagem de um líquido de arrefecimento. Este canal dispõe, nas extremidades, duas roscas de 1/4 de polegada que permitem o encaixe de conectores fundamentais para ligar este bloco ao seu circuito de watercooling.
Através desta solução, conseguirá reduzir significativamente a temperatura de funcionamento da placa, permitindo ao mesmo tempo atribuir uma ligeira vantagem na capacidade de overclock da placa. Este bloco tem ainda um pequeno espelho com iluminação LED que funciona em conjunto com o sistema Asus Aura Sync, para uma iluminação sincronizada com outros componentes no seu computador.
GTX 1080 Ti
O GPU utilizado nesta placa é o conhecido GP102, que se destaca por usar 3584 núcleos CUDA, que funcionam em dois modos distintos: o modo ‘Gaming’, com o GPU a 1594 MHz (1708 MHz em Boost), ou a 1620 MHz (1733 MHz em Boost), usando o modo OC (abreviativo de overclock).
Também as memórias podem funcionar com velocidades distintas, dependendo do modo escolhido, com os 11 GB de memória do tipo GDDR5x a funcionar a 11 010 MHz (em modo ‘Gaming’ ou 11100 MHz (em modo OC).
Falta referir que as memórias comunicam com o GPU através de um canal de 352 bits, razão pela qual debita uma largura de banda de 484 GB/s. Por utilizar um sistema de arrefecimento proprietário, decidimos investigar qual a capacidade de overclock desta placa: o valor máximo atingido rondou os 1750 MHz, o que corresponde a 2062 MHz. Infelizmente, os ganhos em termos de desempenho (5%) não justificam o esforço adicional efectuado nos componentes electrónicos da mesma.
Conclusão
Com um desempenho excepcional, mesmo a funcionar na velocidade de origem, esta Asus ROG GTX 1080 Ti Poseidon revela-se como a placa gráfica mais rápida que testámos até hoje, tendo, estranhamente, superado os resultados obtidos pela GeForce Titan XP.
Ficha técnica:
GPU: Nvidia GeForce GTX 1080 Ti
Núcleos CUDA: 3584
Velocidade de relógio: 1594 MHz (1708 MHz GPU Boost) em mod ‘Gaming’, 1620 MHz (1733 MHz GPU Boost) em OC Mode
Interface: PCI Express 3.0
Memória: 11 GB GDDR5X
Velocidade da memória: 11 100 MHz (OC Mode), 11 010 MHz (Gaming Mode)
Largura de banda da interface de memória: 352-bit
Resolução máxima: 7680 x 4320
Entradas: 1 x DVI-D, 2 x HDMI 2.0, 2 x Display Port
TABELA DE BENCHMARKS:
3D Mark FireStrike | Rise of The Tomb Raider (1920×1080 DX12 High FXXA) | Metro Last Light (1920×1080 DX11 Ultra AA 16x) |
23 117 | 179 | 169 |
+ Desempenho
+ Eficácia do dissipador híbrido
– Preço
Medições: 6
Construção: 2
Preço/Qualidade: 1,5
Pontuação: 9,5
Distribuidor: Asus
Site: asus.com/pt
Preço: €899,90