Se considerarmos a nova Lumix LX15 foi criada para rivalizar com a Sony RX100, acredite: não estamos longe da realidade, especialmente tendo as semelhanças de ambas, nomeadamente as características técnicas. Ambas têm um corpo compacto com pesos equivalentes, um sensor de 20,1 MP de uma polegada, excelentes objectivas zoom de grande abertura, ecrã basculante e capacidade de gravar vídeo em resolução 4K até 30 fotogramas por segundo.
Claro que, mesmo dentro destas características, existem detalhes que as distinguem, mas a maior distinção entre ambas é o facto de esta Panasonic custar apenas 699 euros, quase metade do preço da nova Sony RX100 V.
Em termos de ergonomia, a Panasonic está à frente da Sony: oferece mais comandos personalizáveis e permite, em tempo real, ajustar os parâmetros que atribuirmos aos mesmos. Existem algumas limitações, como o facto de alguns comandos, quando personalizados, deixarem de funcionar em certos modos, como o anel de ajuste da abertura do diafragma, quando usado o modo P de programa ou S de prioridade do obturador.
Igualmente limitativa é a compressão efectuada pelo processador nas imagens em formato JPEG, sendo registada uma ligeira falta na saturação das cores, bem como um excessivo trabalho na redução de ruído da imagem, o que acaba por afectar a nitidez e o detalhe das imagens.
Esta situação, felizmente, poderá ser facilmente resolvida se optar pela gravação das imagens em formato RAW, mas implica que as tenha de editar, individualmente, no computador, algo que nem todos os utilizadores desejam ou sabem fazer. Outra limitação é na gravação de vídeo 4K, que utiliza apenas parte do sensor, tornando-a mais sensível em situações de fraca iluminação e no desempenho dinâmico da imagem.
Onde a Panasonic está muito à frente da Sony é na utilização de um ecrã basculante táctil, o que permite aceder aos menus de forma mais simples e intuitiva, bem como permitir escolher, de forma imediata, os pontos de focagem, tanto em fotografia, como em vídeo.