Os ecrãs curvos para os adeptos do gaming estão definitivamente na moda. Todos os fabricantes têm as suas soluções com diferentes tamanhos, diferentes resoluções e preços. Desta vez foi a AOC que nos enviou o seu primeiro monitor curvo para gaming, o C3583FQ, que logo para começar precisa urgentemente de uma alteração, o seu nome.
Veja-se o exemplo da Acer ou da Asus, que dispõem de uma linha específica para o mercado dos jogos, com nomes fortes e sonantes, e não uma mistura de números que, embora faça sentido para os gestores de produto da marca, não tem qualquer impacto em quem precisa de ter: os adeptos dos videojogos.
O ecrã de 35 polegadas e o formato 21:9 continuam a fazer parte da fórmula ideal para quem pretende apostar num ecrã curvo, embora este AOC tenha uma limitação: a resolução mais baixa de todos os modelos já testados (2560 x 1080), o que implica que, lado a lado com os modelos anteriormente testados da Asus, Acer e Philips, acabe por parecer algo deformado e menos versátil para quem queira trabalhar com este ecrã.
Para os jogos, esta resolução mais baixa acaba por se tornar vantajosa, uma vez que torna o trabalho de processamento da placa gráfica menos exigente.
Este ecrã suporta ainda uma taxa de refrescamento de 160 Hz, sendo compatível com as tecnologias Adaptive-Sync e AMD FreeSync, embora não suporte a solução da Nvidia, o G-Sync.
Capaz de uma taxa de refrescamento de 4 ms, ângulo de visualização de 178/178º, brilho máximo de 300 cd/m2 e um rácio de contraste dinâmico de 50 milhões por um (2000:1 real), este monitor tem no factor preço a sua grande vantagem, uma vez que custa apenas 799 euros, um valor bastante acessível para este tipo de monitores.
O C3583FQ tem ainda a particularidade de dispor de duas colunas estéreo integradas de 5 W de potência e como ligações VGA Sub-D, DVI-D, duas portas HDMI 1.4 com MHL e duas portas DisplayPort 1.2A+.
Todas estas encontram-se na base do monitor, onde além de encontrarmos, na parte frontal os botões tácteis de layout algo confuso (um problema típico dos monitores mais recentes), há um frágil pé na secção traseira, que tende a oscilar com alguma facilidade devido ao peso do ecrã.