Nunca como agora, uma tecnologia domina de forma acentuada as inovações em múltiplos sectores. A inteligência artificial está presente em quase tudo o que usamos, desde o smartphone ao automóvel. E se há uma marca que tem insistido nesta estratégia, é a Xpeng.
Esta abordagem prepara-se para ser ainda mais reforçada, com a «actualização da estratégia AI Tech Tree», que pode ser entendido como uma representação em árvore da estratégia de inovação da marca, com ramificações em vários produtos.
Numa apresentação feita pela marca, transmitida online, a Xpeng quer que a próxima década seja definida pela IA, já que a ideia é que esta tecnologia seja o «motor central da mobilidade futura». Para isso, será usado o chip de inteligência artificial Turing, criado pela própria empresa, e que começa a ser produzido já neste trimestre.
Com um processador de «quarenta núcleos capaz de executar localmente modelos de trinta mil milhões de parâmetros», a Xpeng garante que este poder de processamento é o «triplo da capacidade» dos chips actuais, para as mesmas funções.
Além de ser integrado nos automóveis da marca, com o primeiro a ser o recém-anunciado X9, a Xpeng também vai usar o Turing no robot humanóide IRON. Este autómato, que tem várias semelhanças com o Optimus, da Tesla, inclui «sessenta articulações, 3000 TOPS de capacidade de processamento e um sistema de visão de IA de 720 graus».
A marca diz que o IRON foi desenvolvido para, tal como o Optimus, para «executar tarefas complexas em fábricas inteligentes e ambientes de retalho». Curiosamente, na foto partilhada pela marca, o IRON está numa posição que faz lembrar o David, de Miguel Ângelo.
Sobre a disponibilidade deste robot, a Xpeng não deu detalhes, mas confirmou que o X9 chega a Portugal algures em 2026.