O aviso é da Microsoft, no seu habitual relatório de segurança Cyber Signals: há três grandes áreas que estão na mira dos criminosos que usam IA para cometer fraudes.
«Estes ataques estão a acontecer globalmente, com grande parte da actividade proveniente da China e da Europa, especialmente da Alemanha, por ser um dos maiores mercados de comércio electrónico e serviços online na União Europeia», diz a empresa.
No mesmo relatório, a Microsoft diz ter impedido «tentativas de fraude no valor de aproximadamente quatro mil milhões de dólares [3,52 mil milhões de euros], rejeitou 49 mil inscrições fraudulentas de parcerias e bloqueou cerca 1,6 milhões de tentativas de inscrição de bots por hora».
A razão para que a IA seja cada vez mais usada neste tipo de ataques é óbvia: esta tecnologia está a «reduzir a complexidade técnica para os cibercriminosos, permitindo-lhes criar conteúdo convincente», que torna difícil, para um utilizador comum, perceber que se trata de uma fraude.
Entre os métodos usados está a criação de «sites falsos, campanhas de phishing, lojas virtuais e até entrevistas de emprego simuladas com deepfakes».