O aviso é da Revolut: a fintech partilhou os dados do seu mais recente ‘Relatório de Segurança do Consumidor e Crime Financeiro’, onde conclui que os «criminosos estão a recorrer cada vez mais a serviços de mensagens encriptadas para explorar as vítimas».
WhatsApp e o Telegram são as plataformas mais usadas pelos burlões, tendo em conta o volume de queixas feitas pelos clientes da Revolut, com esta última app a estar no primeiro lugar, com 23%. A aplicação de mensagens da Meta está no segundo lugar, com 19%; e fechar o “pódio” está o Facebook, com 18%.
Em Portugal, o «principal tipo de fraude são as burlas de compra, com 53% dos casos, seguidas pelas burlas de emprego, com 20%. Os portugueses são alvo de burlas de compra principalmente no Facebook (28%), seguido pelo Instagram (17%)», diz a Revolut.
Já no que diz respeito às burlas relacionadas com promessas de emprego e pagamentos altos de salários, a plataforma preferida dos criminosos é o Telegram, com 61%. Finalmente, as promessas de grandes ganhos com investimentos são maioritariamente feitas pelo Whatsapp, com 32%.
O ‘Relatório de Segurança do Consumidor e Crime Financeiro‘ mostra ainda que a Revolut «evitou que os seus clientes perdessem mais de 710 milhões de euros em potenciais fraudes», durante 2024.