O projecto ‘DUVOPS – Digital Twins Heterogeneous Unmanned Vehicles Ocean Preservation System’ acaba de receber um importante “empurrão” da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT): recebeu a «nota máxima» desta entidade e vai ser financiado com 250 mil euros, com uma duração até 2027.
O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) diz esta luz verde para o DUVOPS «reforça a posição» de Portugal como um «líder em inovação tecnológica aplicada à defesa e segurança marítima».
Ao juntar as tecnologias de inteligência artificial, gémeos digitais e frotas autónomas, a plataforma que serve de base à operação destes drones garante uma «monitorização mais eficiente e eficaz dos oceanos» e uma intervenção «imediata», sempre que «necessário».

Agora, seguem-se os testes, que vão acontecer na Zona Franca Tecnológica ‘Infante D. Henrique’, em Tróia (Grândola). António Pereira, professor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria e investigador no Centro de Investigação em Informática e Comunicações, está à frente deste projecto e destaca o impacto do DUVOPS.
«Além de contribuir para a conservação dos oceanos, representa um avanço significativo no conhecimento tecnológico e científico em sistemas autónomos e inteligência artificial», além de dar ao País «capacidades avançadas para a vigilância e protecção do seu vasto território marítimo», diz o responsável.
O DUVOPS tem como base o trabalho desenvolvido no âmbito do projecto DBoids – Digital Twin Boids Fire Prevention System (também da responsabilidade do IPL), igualmente financiado pela FCT; aqui, o objectivo era o de «prevenção e combate a incêndios florestais».
Além do IPL, no DUVOPS participam ainda o INESC TEC, o CINAV – Centro de Investigação da Marinha Portuguesa, o Instituto Hidrográfico Português, o Centro de Experimentação Operacional Marítima e a Autoridade Marítima Portuguesa.