Esta semana, a Google anunciou finalmente o seu novo smartphone da gama ‘a’, cujo preço é mais acessível que o dos Pixel 9, 9 Pro e 9 Pro XL: são “apenas” 559 euros para um modelo com 8 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, ecrã OLED de 6,3 polegadas e um módulo duplo de câmaras com 61 MP.
Contudo, e ao contrário do que estava previsto, o Pixel 9a não ficou imediatamente disponível para encomenda, nem a Google anunciou uma data concreta de chegada às lojas. A justificação foi um problema de hardware encontrado num lote de smartphones – neste momento, continua a não haver novidades sobre a disponibilidade deste smartphone.
Agora, há outro problema a “assombrar” o Pixel 9a: a Google confirmou ao site Ars Technica que o smartphone não tem alguns recursos de IA, devido ao facto de ter apenas 8 GB de memória. Isto faz com que não consiga executa o modelo mais avançado da empresa, o Gemini Nano XS, ficando-se pelo Gemini Nano 1.0 XXS, apesar de ter o mesmo Tensor G4 que os Pixel 9, 9 Pro e 9 Pro XL.
Assim, o Pixel 9a fica privado de, por exemplo, usar o Pixel Screenshots, que permite fazer pesquisas em capturas de ecrã. Outra coisa que fica de fora são as Call Notes, pelo que não será possível ter resumos de texto das chamadas telefónicas, embora seja possível fazer isto com notas de áudio.
Outra coisa que será de esperar é uma IA mais lenta: no Pixel 9a, o modelo Gemini Nano 1.0 XXS nunca está a correr em segundo plano, uma vez que só é carregado quando queremos usar recursos de inteligência artificial.
Lembre-se que, na altura da apresentação, a Google não mencionou estes pormenores, o que pode ter dado a entender que este smartphone tivesse todas as mesmas funcionalidades de IA que os modelos mais avançados, o que, de facto, não acontece.