Já sabíamos que as grandes tecnológicas dos EUA apoiavam Trump, principalmente por causa das restrições que estavam a sentir na Europa, mas, pelos vistos, querem, à força toda, arruinar a Internet.
A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou o fim da parceria com agências independentes de verificação de factos. A medida, que entra em vigor em breve, significa o fim da verificação independente de informações nestas plataformas, levantando preocupações sobre o possível aumento de desinformação e disseminação de notícias falsas.
A verificação de factos é crucial na era digital, já que a rápida disseminação de informação online, nem sempre precisa, exige escrutínio. A desinformação, intencional ou não, pode ter graves consequências, pois a informação precisa é vital para decisões conscientes. Além disto, esta prática promove o pensamento crítico, essencial num mundo saturado de dados.
A saúde do debate público e a própria democracia dependem da circulação de informação fidedigna, livre de manipulação. Num mundo complexo, é essencial para navegar a informação com confiança e segurança.
Mas mais grave que isto é o facto de serem também estas empresas a estarem na frente da corrida pelas novas ferramentas de AI e sem restrições: irão treinar os seus modelos com todas estas desinformações e preconceitos que a verificação de factos tenta travar, tornando todo o processo muito mais complexo e complicado.