A designação ‘agente’ promete ser uma das grandes tendências de IA em 2025. Ao contrário dos grandes modelos de IA generativa, como o GhatGPT, o Copilot ou o Gemini, os agentes são como pequenos programas que, baseados em IA que fazem tarefas específicas.
E foi isto mesmo que a OpenAI anunciou esta semana: o Operator, um agente baseado num browser Web que tem a missão de usar a Internet tal como um ser humano tipicamente faz. Em concreto, este recurso pode fazer reservas em restaurantes ou compras online em nosso nome.
Na lista de automatizações estão, assim, várias categorias de tarefas que os utilizadores podem escolher, incluindo compras, entregas, refeições e viagens. Para fazer isto, o Operator é «alimentado por um modelo CUA [computer user agent], que combina as capacidades de visão do modelo GPT-4o com as de raciocínio dos modelos mais avançados da OpenAI».
A ideia é que o Operator se ocupe de acções corriqueiras ao «assumir o controlo de um navegador Web e realizar determinadas acções de forma independente», descreve a OpenAI, como preencher formulários. Para já, esta tecnologia está apenas disponível nos EUA e só para quem é assinante do plano Pro do ChatGPT, que custa duzentos dólares/mês (cerca de 190 euros).
Sobre a chegada à Europa, e como tem acontecido com outras plataformas de IA (veja-se o caso da Apple Intelligence, que apenas na Primavera fica disponível no Velho Continente), não será para já: «Infelizmente, vai demorar um pouco», assume Sam Altman, o CEO da OpenAI.