Em Portugal, temos o Cheque-Livro e na China vai passar a haver uma espécie de ‘cheque-smartphone’. Esta é uma forma de o governo deste país asiático tentar incentivar as pessoas a comprar tecnologia e dar um boost à economia.
Na China, este tipo de apoios é comum: actualmente, está em vigor um plano que promove a troca de electrodomésticos e automóveis com incentivos monetários, programa este que, em 2025, se irá alargar a smartphones telefones, tablets e smartwatches.
Esta medida acontece num momento em que o mercado chinês de smartphones está na ressaca de um declínio, que começou durante os anos de pandemia. Durante este período, as vendas caíram e afectaram várias marcas chinesas, como a Huawei e a Xiaomi. O facto de os EUA imporem novas taxas a produtos chineses também contribuiu para esta realidade.
O governo chinês espera, assim, que estes incentivos «reanimem o maior mercado de smartphones do mundo e impulsionem as vendas» não só de marcas como estas, mas também «façam aumentar as compras em plataformas como a Alibaba Group Holding e a JD.com», escreve o site The Straits Times, com base em Singapura.
Em paralelo com este anúncio, houve várias marcas a anunciarem descontos de centenas de yuan, com a Apple à cabeça, uma marca que tem vindo a cair na preferência dos consumidores chineses. Neste momento, os novos iPhone 16 estão 400 a 500 yuan mais baratos (entre 50 e 70 euros); já a Huawei anunciou descontos de 20%.