A entrada, em Novembro, da operadora romena em Portugal foi, talvez, o principal acontecimento tecnológico em Portugal no último trimestre de 2024. Esta chegada da Digi acabou por provocar um “terramoto” nos preços das comunicações em Portugal, obrigando as marcas low-cost de Vodafone, Meo e NOS a ajustar ofertas e preços.
Contudo, apesar de ter conquistado vários consumidores com os preços baixos, o facto de ser nova no mercado e de não ter uma operação ainda bem oleada e alicerçada em tecnologia sólida no mercado nacional, acabou por jogar contra a Digi.
Segundo Portal da Queixa, em dois meses a empresa soma «quatrocentas reclamações», com os principais problemas a serem a «qualidade do serviço e as falhas técnicas (34,6%)» – aqui, o serviço que mais queixas provoca é o de Internet, com 56,9% das reclamações.
Nos antípodas estão problemas com o serviço de TV, que apenas motivou 3,1% das mensagens negativas dos seus clientes, no Portal da Queixa. Em termos geográficos, o distrito com mais queixas submetidas neste site é Lisboa (29,8%).
Entre os dados partilhados pelo Portal da Queixa, estão mais dois de destaque: a Digi está em quarto lugar no Índice de Satisfação (55.6 pontos em 100) na categoria de operadoras low-cost (a líder é a Woo, da NOS, com 94.4 pontos) e tem uma Taxa de Retenção de Clientes de 77,8% (o segundo melhor valor, apenas atrás da Woo).
CLIENTE DIGI DESDE 27/12/24 SATISFEITO SERVIÇO DE QUALIDADE TANTO EM DADOS COMO EM COMUNICAÇOES 5 ESTRELAS RECOMENDO ESTIVE EM ALDEIAS DE TRAS OS MONTES SERVIÇO TELEFONICO SEM FALHAS IGUAL OU SUPERIOR A MEOS NOS E VODAFNE……RECOMENDO