A Western Digital anunciou o lançamento de novos discos rígidos com grandes capacidades de armazenamento, graças a um novo design que usa 11 pratos. Este novo design permitiu à WD produzir o seu primeiro disco rígido com mais de 30 TB de capacidade, mais e adicionasse mais alguns Terabytes ao seu disco rígido CMR padrão para datacenters. Estes novos modelos são os primeiros discos rígidos disponíveis comercialmente a usar um design com 11 pratos de gravação.
A empresa anunciou três novas unidades para datacenters e empresas: uma que usa tecnologia de gravação magnética em sectores sobrepostos (Shingled Magnetic Recording ou SMR) de 32 TB para centros de dados, o primeiro disco rígido com esta tecnologia a ir além dos 30 TB. Se a SMR não for a sua preferência, a WD também anunciou duas unidades que usam tecnologia de gravação magnética convencional (Conventional Magnetic Recording ou CMR): o Ultrastar DC HC590 de 26 TB e o WD Gold de 26 TB. Todas as unidades usam o mesmo design com 11 pratos, o que permite à WD aumentar as capacidades de armazenamento sem tornar as unidades fisicamente maiores.
As novas unidades representam um maior aumento da capacidade em comparação com os modelos da geração anterior. A família de produtos anterior era composta por uma unidade SMR de 28 TB e unidades CMR de 26 TB. A nova unidade de 32 TB da WD tem a mesma capacidade que o disco com tecnologia de gravação magnética assistida por calor (Heat-Assisted Magnetic Recording ou HAMR) da Seagate.
Ao contrário da Western Digital, a Seagate usa um design convencional de 10 pratos, o que é uma vantagem para a WD, mas a empresa está atrás da Seagate na adopção da tecnologia HAMR que permite densidades de gravação maiores. Mas WD já disse que irá adoptar esta tecnologia em breve com o objectivo de lançar unidades de 40 TB a 50 TB.
Espera-se que a Seagate use a sua tecnologia HAMR actual para produzir uma unidade de 36 TB seguida por uma unidade HAMR de 40 TB e, eventualmente, de 50 TB. A empresa disse anteriormente que pretendia atingir 100 TB até 2025, mas esse objectivo parece ser um pouco optimista.