A Oceano Fresco anunciou uma ronda de financiamento de e 17 milhões de euros que será usada para apoiar a expansão comercial e capacidade de produção e «no caminho» para se tornarem «líderes mundiais na aquicultura regenerativa de bivalves» como salienta Bernardo Carvalho, CEO da startup.
A empresa cultiva amêijoas e outros bivalves de uma forma sustentável e rastreável, com uma operação verticalmente integrada e apoiada em investigação e desenvolvimento. Tudo começa na maternidade na Nazaré e acaba na exploração em mar aberto ao largo da costa de Lagos, no Algarve. Segundo a empresa, esta cadeia de valor única «só é possível devido aos programas de I&D», sendo que a startup recebeu o ‘Selo de Excelência’ pela Comissão Europeia.
A sustentabilidade, já que a que não são produzidos resíduos de exploração e existe captação de CO2 pelas conchas, e a saúde, evitando os principais impactos negativos na produção alimentar ao não usar alimentos artificiais nem antibióticos, fazem parte do core da empresa.
O investimento foi liderado pela Indico Capital Partners, com a participação do Fundo de Capitalização e Resiliência do Banco Português de Fomento, criado no âmbito do PRR, e pelos anteriores investidores BlueCrow e Aqua-Spark. O responsável da startup salienta que «ter parceiros conhecedores que partilhem os valores e visão» da Ocenao Fresco «é, pelo menos, tão importante como angariar dinheiro».