As técnicas de de phishing «evoluíram» e continuam a «tirar partido do elemento mais vulnerável dos sistemas de segurança: a psicologia humana». Foi este o ponto de partida para o desenvolvimento de uma nova tecnologia da Check Point, o DeepBrand Clustering.
Este recurso surge, também, na sequência da Brand Spoofing Prevention, uma tecnologia que a marca criou em 2023 e que usa «IA, processamento de linguagem natural, processamento de imagens e heurística», para «detectar e impedir tentativas de falsificação de identidade da marca, fazendo corresponder URL e páginas Web a marcas estabelecidas».
Agora, a DeepBrand Clustering é apresentada como a «próxima evolução da prevenção de falsificação de marcas», com um processo dividido em duas fases, «aprendizagem e incriminação». Na primeira, é criada uma «rede neurológica» a partir de «atributos extraídos de páginas Web observadas, provenientes do tráfego global da Check Point.
Depois, todos estes atributos (texto, gráficos, favicons, ou seja, tudo o que sirva para identificar a legitimidade de uma marca) são analisados e «padronizados» pelo motor de IA da DeepBrand Clustering, que cria clusters (grupos) com dados que identificam as marcas.
O próximo passo é a fase da incriminação. Aqui, um «processo de inferência determina se a página Web examinada pertence a qualquer um dos grupos estabelecidos», o que irá servir para avaliar «potenciais tentativas maliciosas de falsificação de marca».
Até agora, o DeepBrand Clustering já «indexou mais de quatro mil marcas distintas» – destas, «mais de duzentas foram falsificadas em mais de quatro mil ataques maliciosos».