Danilo de Souza, aluno de doutoramento do Institute of Energy and Environment da Universidade de São Paulo (Brasil), actualmente em Erasmus na Universidade de Coimbra, lidera uma equipa de investigadores que está a avaliar o «impacto ambiental do ciclo de vida de diferentes tecnologias de motores eléctricos».
Segundo Danilo de Souza, a ideia por trás desta investigação foi «tentar compreender os impactos ambientais destas tecnologias, desde a extracção de matérias-primas, passando pela produção […], pela eficiência energética do uso, até à fase de fim de vida».
Para já, este estudo chega a duas conclusões, que acabam por estar em linha: a primeira tem que ver com o facto de os «motores síncronos de relutância com eficiência IE5 (maior nível de eficiência normatizado)» terem uma «maior eficiência operacional», embora com «maiores impactos ambientais na fabricação».
Depois, há os resultados sobre os motores síncronos de ímanes permanentes: «Apesar de serem os mais eficientes, têm um impacto ambiental mais significativo, especialmente no fabrico e eliminação, devido à extracção de metais de terras raras e aos desafios da reciclagem».
Além de Danilo de Souza (na foto), esta investigação contou ainda com Aníbal Traça de Almeida, na orientação do estudo; de João Fong (ambos do Instituto de Sistemas e Robótica); e de Carlos Hernandez (do Centro para a Ecologia Industrial da Universidade de Coimbra).