Actualmente, há máquinas de café para todos os gostos e carteiras, desde as que usam cápsulas e podem fazer bebidas com leite às mais tradicionais, com moinho incluído; temos ainda modelos que se ligam a apps e que até encomendam sleeves com um toque num botão.
Mas há uma coisa que todas estas máquinas têm em comum: o café pinga sempre para a chávena, de cima para baixo. É precisamente nisto que esta máquina da Delta desenhada por Philippe Starck (que já criou vários gadgets, como um rato para a Microsoft que, curiosamente, parece um grão de café) se diferencia.
Aqui, é injectado no copo a partir da base deste, sendo que o copo é colocado no topo da máquina – o nome ‘Rise’ acaba por “denunciar” este método de tirar um café que desafia a gravidade.
Este modelo da Delta Q acaba por ser uma proposta diferenciadora: é um statement de design, uma máquina para chamar a atenção, um objecto de status, daqueles que temos em casa para ser o centro das atenções e das conversas entre amigos e família.
A Rise não é apenas uma máquina de café, é todo um conceito, cujos benefícios práticos são ofuscados pelo aspecto. No fundo, é a inversão do lema da Bauhaus: a função é que segue a forma e não o contrário. Ou seja, a Rise obriga a que a ‘função’ de tirar cafés esteja dependente da ‘forma’ que Starck criou.
Nas máquinas “convencionais” acontece o contrário: «É preciso tirar um café? Então, este formato é o mais prático para fazer isso». Ao não “respeitar” o método clássico, a Rise acaba por ser limitada num ponto muito importante: os copos.
Estes têm de ser os específicos da Delta, com uma rosca no fundo para que se consigam prender ao topo da máquina: se os partimos, só vamos conseguir comprar iguais no site e apenas em packs de quatro, por 34,90 euros, o que acaba por ser uma limitação incontornável.
Distribuidor: Delta Q
Preço: €279