«Crimes de guerra, são crimes de guerra, mesmo quando são cometidos pelos aliados [referindo-se a Israel] e é assim que lhes devemos chamar». Foi este o tweet que, em Outubro, começou a polémica em torno do CEO da Web Summit e que levaria à demissão de Paddy Cosgrave.
Este foi o primeiro de uma secessão de post que criticavam a postura de Israel depois do ataque do Hamas num festival de música; Depois do primeiro tweet de Paddy Cosgrave, Amazon, Meta, Google, Intel e Siemens cancelaram a sua participação no evento.
A cerca de quinze dias do arranque da edição de 2023, Katherine Maher assumia a posição de CEO, mas acabou por não ficar muito tempo no cargo e saiu no final de Janeiro. Em Março, assumia o cargo de presidente e CEO da rádio pública nacional (NPR) dos EUA.
Agora, seis meses depois, Paddy Cosgrave volta a assumir o cargo de CEO da Web Summit: «Hoje regresso como CEO do Web Summit. Quando me afastei, foi a primeira vez que estive de férias nos últimos quinze anos», escreveu no X.
«Se há alguma coisa quero eu fazer é focar-me ainda mais esta missão para criar comunidades ainda mais fortes dentro da Web Summit. Queremos torná-la mais pequena para os participantes. Mais íntima. Com mais convívio. Mais centrada na comunidade», diz o novo CEO.
A finalizar o post, Paddy Cosgrave promete novidades para breve: «Estou incrivelmente entusiasmado com o futuro e tenho muito mais para partilhar».
Em 2024, a Web Summit acontece entre 11 e 14 de Novembro; neste momento já é possível fazer o pré-registo para o evento, que dá acesso a um desconto 2-por-1.