A startup portuguesa Uplink anunciou uma injecção de dez milhões de euros, numa ronda de investimento liderada pela Framework Ventures, mas onde também participaram outras quatro empresas de venture capital: Blockchange, Stratos, Mustard Seed Maze e Outlier Ventures.
Segundo Carlos Lei, CEO da Uplink (na foto), este investimento vai «contribuir para os objectivos da startup», que passam por «seguir o espírito da Web3 e posicionar-se como actor-chave no futuro da conectividade, desempenhando um papel fundamental na reformulação dos paradigmas da Internet». A empresa (que antigamente se chamava HypeLabs) quer ainda internacionalizar-se.
A Uplink tem uma visão sobre a Internet que passa por criar uma rede «descentralizada e democrática»; para isso, a actividade da empresa baseia-se na «aplicação prática dos conceitos DePIN [redes de infraestrutura física descentralizada] e DeWi [wireless descentralizado].
O conceito segue a tecnologia «inovadora e patenteada» criada ainda na HypeLabs: «Uma conectividade directa entre qualquer tipo de dispositivo (smartphone, tablet, laptop e desktop ou dispositivos IoT)» sem que haja necessidade de haver uma ligação à Internet.
«Ao combinar tecnologias de hardware e Web3, a Uplink cria oportunidades de mercado livre e incentivos totalmente novos que, acreditamos, irão expandir e democratizar, de forma massiva, o acesso à Internet», conclui Carlos Lei.