De acordo com os resultados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2022 (IPCTN22), publicado pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência, a NOS regressou ao primeiro lugar do ranking de despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal.
O operador de telecomunicações foi a empresa que mais investiu em inovação com um montante de 79,3 milhões de euros, tendo subido duas posições face ao inquérito do ano anterior. O Grupo Altice Portugal manteve a segunda posição com 77,6 milhões de euros, tendo subido o valor investido, e o top 3 é fechado pela EDP com 68,9 milhões de euros. Já a BIAL, que ocupou o primeiro lugar no ano anterior, desceu para o quarto lugar com 54,1 milhões de euros investidos.
O relatório nacional mostra ainda que a despesa em I&D das empresas cresceu 19% face a 2021, tendo atingido os 2 566 milhões de euros, representado 1,06% do Produto Interno Bruto (PIB). As cem empresas que mais investiram em inovação correspondem a 5% do número total de empresas que declararam actividades de I&D, ou seja, menos 1 ponto percentual do que no IPCTN21. Estas organizações foram responsáveis por mais de metade da despesa em I&D (52%) e por 34% do pessoal desse sector.
Ao nível dos recursos humanos, a Altice Portugal continua a ser a empresa que tem mais profissionais alocados às áreas de inovação com 641 colaboradores, seguido do Grupo Bosch com 398, um decréscimo significativo das 572 pessoas que existiam em 2021. Na terceira posição ficou o Grupo Bluepharma com 377 talentos alocados ao I&D. A NOS contava com 278 profissionais ligados à inovação em 2022, tendo aumentado 38 pessoas nessa área desde o ano anterior, ou seja, um crescimento de 17%.
A NOS destaca que dos «quase 80 milhões de euros» investidos em I&D, uma grande fatia foi referente a «tecnologias como o 5G ou a inteligência artificial generativa na concepção de novas soluções em áreas tão díspares como saúde, sustentabilidade, mobilidade ou entretenimento». Além disso, no Patent Index divulgado pela Organização Europeia de Patentes, o operador de telecomunicações através da NOS Inovação, foi a entidade portuguesa que mais pedidos de patentes submeteu, em 2023, com um total de 28 tendo triplicado a submissão de patentes face ao ano anterior.