Este ROG Zephyrus é uma máquina para jogar bastante compacta e, por isso, fácil de transportar. Para manter o tamanho o mais pequeno possível, a Asus colocou o trackpad logo abaixo da barra de espaços, praticamente sem separação; o mesmo acontece com as colunas, instaladas de cada lado do teclado retroiluminado (aqui, temos o tipo de letra da ROG, que lhe dá um aspecto mais agressivo) que quase chegam aos limites laterais.
Ainda no design, a tampa tem uma faixa LED na diagonal que pode ser controlada através do software da Asus – este detalhe acrescenta um um toque irreverente ao portátil, mas pode acabar por ser incomodativo, quando se usa o Zephyrus num local com mais pessoas.
Com uma qualidade de construção simplesmente perfeita, o esta versão de 2024 do ROG Zephyrus G14 tem um ecrã de catorze polegadas OLED (2880 x 1800) com 120 Hz de taxa de actualização máxima. Como é hábito nestes ecrãs, as cores são muito saturadas (até demais, para algumas pessoas) mas o contraste é imbatível.
Leve e pequeno
Neste laptop, a Asus incluiu um Ryzen 9 8945H com oito núcleos e uma velocidade máxima de 4 GHz, processador este que inclui uma NPU Ryzen AI para que consigamos usar “confortavelmente” as funcionalidades de inteligência artificial da próxima versão do Windows. Apesar do processador também incluir uma GPU, a Asus decidiu instalar uma GeForce RTX 4070 da Nvidia, acompanhada por 8 GB de memória dedicada GDDR6.
No papel, tudo isto somado dá uma máquina muitíssimo potente e com potencial para bater praticamente tudo o que existe, nesta classe. Digo “no papel”, porque há um factor capaz de reduzir bastante o potencial: a refrigeração. O que quero dizer é que é muito interessante ter um portátil leve e fino que corre Call of Duty ou Fortnite sem problemas; contudo, as dimensões acabam por limitar bastante a eficácia do sistema de arrefecimento dos componentes, o que, por sua vez, pode levar a que a GPU e o CPU reduzam a velocidade para se protegerem.
O software podia ser melhor
Olhando para os resultados dos nossos testes sintéticos de gráficos, o Zephyrus do ano passado saiu-se muito melhor que o modelo de 2024. Já nos de produtividade, a distância entre os dois é muito mais curta, mas o anterior leva alguma vantagem. Nos testes em jogos, a versão actual também ficou atrás da anterior. Tirando a questão de o Zephyrus de 2023 ter um Core i9, a única explicação que consigo encontrar para as discrepâncias está no software da Asus. O mais certo é os drivers do hardware ainda não estarem suficientemente optimizados, para tirarem o melhor dos componentes do Zephyrus 2024. Mesmo assim, os resultados não são nada maus: 94 fps em Far Cry 6 e 124, em Rise of The Tomb Raider a 1080p, com tudo no máximo.
Distribuidor: Asus
Preço: €2399,99
Benchmarks
- PCMark 10 Geral: 7915
- PCMark 10 Bateria: 324 minutos
- 3D Mark Firestrike: 25 681
- 3D Mark Time Spy: 11 619
- Far Cry 6 (1920×1080 Ultra): 94 FPS
- Rise of The Tomb Raider (1920×1080 DX12 Highest): 124 FPS
Ficha Técnica
Processador: AMD Ryzen 9 8945HS + AMD Ryzen AI
Memória: 32 GB LPDDR5X 6400
Armazenamento: 1 TB SSD M.2 PCIe 4
Placa Gráfica: AMD Radeon 780M + NVIDIA GeForce RTX 4070
Ecrã: 14” OLED (2880 x 1800) 120 Hz
Ligações: HDMI 2.1, USB-C 3.2, USB-A 3.2, USB-C 4, leitor de cartões microSD, jack de 3,5 mm, Wi-Fi 6E(802.11ax), Bluetooth 5.3
Dimensões: 311 x 220 x 15,9 mm
Peso: 1,5 kg