Um grupo de subscritores do serviço de streaming da Prime Video está a acusar a Amazon de «enganar» os clientes. A razão deve-se ao facto de a empresa ter começado a cobrar uma taxa de 2,99 dólares sobre a assinatura, para que séries e filmes sejam vistos sem publicidade.
A acção colectiva apresentada no Tribunal Federal da Califórnia alega uma «quebra de contrato e violações das leis estaduais de protecção ao consumidor», diz o The Hollywood Reporter. A contestação começou quando, em Janeiro, a Prime Video adicionou anúncios ao seu único plano disponível (que tem uma mensalidade de 14,99 dólares).
Este grupo de subscritores diz que, agora, os clientes «têm de pagar mais para obterem algo que já pagaram», além de descrever esta decisão da Amazon como ‘enganosa’: «A Amazon teve benefícios ilegítimos ao anunciar o Prime Video como ‘livre de anúncios’ durante anos, antes de lançar o seu plano com anúncios, o que prejudica tanto os consumidores como a concorrência honesta», pode ler-se na queixa.
Na queixa apresentada no Tribunal Federal da Califórnia (que pode ser vista aqui) é pedida uma indemnização de «cinco milhões de dólares» (cerca de 4,60 milhões de euros) e uma «ordem judicial que impeça a Amazon de se envolver em mais condutas enganosas em nome dos utilizadores que subscreveram o Prime antes de 28 de Dezembro de 2023».
Neste momento, para deixar de ver anúncios na Prime Video, nos EUA, é preciso pagar 17,98 dólares (16,70 euros), ou seja, os 14,99 dólares do plano, acrescidos da taxa de 2,99. Em Portugal, não há publicidade nesta plataforma de streaming, apenas clips de promoção, aos próprios conteúdos, que passam antes de filmes e séries.