Em 2022, a Dashlane publicava o seu primeiro «relatório anual sobre o estado de segurança das passwords» em todo o mundo, com base nos dados dos clientes particulares e empresariais desta empresa, que tem um gestor de palavras-passe.
Na altura, a conclusão foi a de que, a nível global, «51% das passwords» eram reutilizadas». Além disso, a região da Europa Meridional (ou Sul da Europa), onde Portugal está inserido, ocupava o 11.º lugar na lista Password Health Score, que junta dados sobre reutilização, número de passwords fracas e palavras-passe comprometidas.
Um ano depois, a situação melhorou, mas muito pouco, com todos os números relacionados com estes indicadores a descerem de forma bastante residual: a média global de passwords reutilizadas desceu um ponto percentual e está agora nos 50%. Já a Europa Meridional está, agora, no 10.º lugar, com 73.5 pontos (em 100), mais 2,1 pontos que em 2022).
A região europeia onde se insere Portugal está ainda com outra marca negativa: é a segunda, a nível mundial, onde os utilizadores têm mais passwords comprometidas – 14%. A Europa Meridional apenas é ultrapassada pela América do Norte, com 17%.
No topo da lista que reflecte o comportamento dos utilizadores em relação às suas passwords, continua a Europa de Leste: subiu 1,8 pontos num ano (de 76,4 para 78,2) e desceu três pontos percentuais no índice das palavras-passe fracas (11 para 8 pp), outros três no da reutilização (51 para 48 pp) e dois, no das passwords comprometidas (13 para 11 pp).
O relatório 2023 sobre o estado de segurança das passwords da Dashlane foi feito com a análise aos «hábitos de cibersegurança dos mais de 19 milhões de utilizadores e 22 mil organizações clientes», sendo que, e média, cada conta tem «227» logins guardados no software da empresa. Lembre-se que a empresa mudou a forma de acesso às suas apps: novos utilizadores só podem guardar 25 contas na versão gratuita.
As conclusões completas do relatório 2023 sobre o estado de segurança das passwords Dashlane podem ser vistas aqui.