A conclusão está no mais recente estudo do Cetelem (um banco de crédito que pertence ao BNP Paribas), o Observador Inteligência Artificial 2023: «Apenas um em cada quatro portugueses está disponível para fornecer dados» em troca de serviços relacionados por IA.
Neste inquérito, feito com base em «entrevistas online a mil pessoas representativas da população portuguesa» (com um «intervalo de confiança de 95%»), o Cetelem concluiu ainda a mesma percentagem vê o «futuro do seu papel com o evoluir da IA como positivo».
«A maioria (56%) afirma estar familiarizada com o conceito e 65% garante já ter ouvido falar e saber exatamente o que significa; porém, os inquiridos consideram que na sociedade reina o desconhecimento sobre ferramentas de IA e suas funcionalidades», destaca o Cetelem.
Contudo, «apenas 28% dizem que a IA pode ser «positiva para a sociedade»; ainda assim, metade das pessoas que participaram neste estudo assumem já terem usado «alguma ferramenta de inteligência artificial». Aqui, o ChatGPT é indicada como a ferramenta «mais conhecida (47%)» e «mais utilizada (33%)».
Em forma de conclusão, o Cetelem refere que estes resultados «mostram que ainda há um caminho a percorrer na formação da sociedade, para haver um maior conhecimento sobre a IA e as suas ferramentas e como estas podem impactar no dia-a-dia dos cidadãos».