A Oppo anunciou que o seu futuro topo de gama (provavelmente, o Find X7 Pro) irá ser «um dos primeiros» a chegar ao mercado com o mais recente processador da Qualcomm – mas há uma diferença entre ser ‘um dos primeiros’ e ser ‘o primeiro’.
Os Xiaomi 14 e 14 Pro, que entraram esta semana em pré-venda, na China, serão, efectivamente os primeiros modelos a tirar partido do Snapdragon 8 Gen 3. Segundo a Qualcomm, o novo chip tem um desempenho 30% superior ao Gen 2, com um core principal de 3,3 Ghz (Cortex-X4), cinco de desempenho (entre 3 e 3,2 Ghz) e dois de eficiência (2,3 Ghz).
A empresa diz ainda que o Snapdragon 8 Gen 3 tem um desempenho energético com uma melhoria de 20% em relação ao Gen 2, com a nova GPU Adreno 750 a representar ganhos de 25% na nas capacidades gráficas e 25% em eficiência energética.
Relativamente aos gráficos, o Gen 3 tira partido do modo Snapdragon Elite Gaming, que vai permitir jogar em ecrãs com 240 Hz e 240 fps, com capacidades de ray-tracing e compatibilidade com Unreal Engine 5.2. a isto juntam-se, ainda, a AI Engine da Qualcomm, o «primeiro» recurso do género integrado num smartphone a dar suporte a modelos de IA generativa com até «dez mil milhões de parâmetros» – aqui, o cérebro é o NPU (unidade de processamento neural) Qualcomm Hexagon.
Voltando aos Xiaomi 14 e 14 Pro, temos smartphones com ecrãs LTPO OLED de 6,3 (2670 x 1200, 460 ppi) e 6,7 polegadas (3200 x 1440, 522 ppi) polegadas, brilho de 3000 nits, 120 Hz e um rácio de 20:9.
Nas câmaras, ambos trazem sistemas Leica com sensores triplos de 50 MP: a diferença entre os dois modelos está apenas no principal. No Xiaomi 14, a abertura é de f/1.6; no 14 Pro, é variável – f/1.4-f/4.0. Ambos gravam ainda vídeo 8K a 24 fps e 4K a 24, 30 e 60 fps.
Para já, não há data de chegada dos Xiaomi 14 e 14 Pro à Europa e a Portugal; a título indicativo, os preços começam nos 3999 yuans (cerca de 520 euros) para o modelo base e nos 4999 yuans (quase 650 euros).