A equipa de alunos portugueses da Universidade de Aveiro que tinha levado o seu pequeno satélite até Bréscia, para participar numa competição universitária – a European Cansat Competition -, ganhou o primeiro prémio.
Matilde Costa, Lucas Pinto, Pedro Soares, Gonçalo Ferreira, Filipe Lopes, Henrique Chaves e Jerry Cunha (na foto, em cima) tinha criado um protótipo para fazer uma «monitorização atmosférica massiva» de poluição atmosférica.
O Bei-Sat tem «metade do peso e o dobro da capacidade de processamento» que outros modelos que servem para o mesmo fim e usa «algoritmos avançados de machine learning», que serão usados para «aumentar a quantidade, qualidade e a rapidez de análise dos dados obtidos».
Em concreto, este protótipo português tem uma «estrutura 3D flexível e uma configuração tripla de paraquedas que suportou a queda e cumpriu com os requisitos de peso da competição com sucesso».
Segundo os responsáveis pela equipa da Universidade de Aveiro, o Bei-Sat demonstrou ter um «capacidade de transmissão e processamento de dados (…) eficaz e completa», que permitiu «apresentar os dados em tempo real» numa interface web based.
Com este prémio, o Bei-Sat fica automaticamente seleccionado para participar na final mundial desta competição, organizada pelo WCRC – World Cansat & Rocketry Consortium.