Foi uma missão cumprida: «Estabeleceram-se as primeiras pontes internacionais com a indústria, mais concretamente com os principais intervenientes do sector do gaming, como potenciais investidores e clientes».
Este é o balanço feito pelo eGames Lab, um consórcio nacional ligado aos videojogos composto por «22 entidades portuguesas públicas e privadas». Entre estas, estão «empresas tecnológicas, incubadoras, municípios e associações» que querem «alavancar a indústria dos videojogos e posicioná-los num contexto mundial».
A presença nas feiras Devcom e Gamescom (que tiveram lugar em Colónia, Alemanha, na recta final de Agosto) serviu para reforçar este objectivo e funcionar como uma montra global – pelos dois eventos passaram «320 mil visitantes de 100 países», sublinha o eGames Lab.
Em ambas, o consórcio esteve a mostrar o jogo Hanno (criado pela One Way Eleven), que pôde ser experimentado pelos visitantes; a isto, juntaram-se trailers de mais sete jogos criados em Portugal, como Waste Rush (Walkme), Hovershock (Redcatpig) e Furzies (Infinity Games).
«Foi um momento importante para a indústria dos videojogos em Portugal, assim como para o desenvolvimento da economia do País com um grande impacto na retenção de talento jovem altamente qualificado em áreas tão distintas como design, storytelling, engenharia informática, marketing e artes visuais», concluiu o eGames Lab.
Agora, com o trabalho e os contactos desenvolvidos nestas duas feiras alemãs, o consórcio quer «atrair os principais intervenientes do sector para Portugal» e promover a «criação de um ecossistema sustentável e duradouro para a concepção e desenvolvimento de jogos».